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Aqui você terá oportunidade de conhecer um projeto que aborda a questão do uso de drogas, tendo a prevenção como elemento principal da sua ação.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Tabagismo

Os números do tabagismo no mundo são alarmantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, a cada dia, 100 mil crianças tornam-se fumantes em todo o planeta. Cerca de cinco milhões de pessoas morrem, por ano, vítimas do uso do tabaco. Caso as estimativas de aumento do consumo de produtos como cigarros, charutos e cachimbos se confirmem, esse número aumentará para 10 milhões de mortes anuais por volta de 2030.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Brasil tem mais de um milhão de jovens ociosos
Pobreza e violência colaboram para a vida de adolescentes sem trabalho e sem estudo

Nem na escola nem no mercado de trabalho. Mais de 1,1 milhões de adolescentes brasileiros, o equivalente a 5,4% da população nessa faixa etária no País, não frequentam o ensino médio ou fundamental e também estão distantes de empregos formais e informais que possam agregar renda à família. Os números, que colocam em foco uma faixa etária que corresponde hoje a 11% da população brasileira, são parte do estudo Situação da Adolescência Brasileira 2011, lançado em novembro pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Apesar de registrar avanços na maioria dos indicadores analisados entre 2004 e 2009, o relatório reforça a existência de duas barreiras que, ao longo dos últimos anos, têm impedido o desenvolvimento de boa parte dos adolescentes brasileiros: a pobreza e a violência.

[Gazeta do Povo (PR) – 21/12/2011]

Fonte: www.andi.org.br

sábado, 10 de dezembro de 2011

CRACK, É POSSÍVEL VENCER

SUS terá mais 3,6 mil leitos para atendimento a usuários de crack

Ministério da Saúde também vai financiar, até 2014, a criação de 7.780 vagas em unidades de acolhimento e de 216 novos consultórios na rua.

O Ministério da Saúde está ampliando em mais 3,6 mil leitos a rede de assistência aos usuários de crack e outras drogas no Sistema Único de Saúde (SUS). Até 2014, serão criados 2.462 novos leitos; outros 1.138 serão qualificados para se tornarem enfermarias especializadas em álcool e drogas. Essas unidades realizam internações de curta duração e oferecem atendimento multiprofissional aos dependentes químicos.

No âmbito do plano Crack, É Possível Vencer, o Ministério da Saúde também vai financiar a abertura de mais 7.780 vagas em unidades de acolhimento, que abrigarão os dependentes químicos por até seis meses para estabilização clínica e controle da abstinência.

Até 2014, serão investidos pelo Ministério da Saúde R$ 2 bilhões (ver valor por estado no fim do texto) paraa implantação e qualificação de novos serviços, que compõem a Rede Conte Com a Gente. “Temos que oferecer um novo projeto de vida ao dependente químico porque a relação com a droga tem relação com o lugar onde ele vive, com o espaço social, a sua condição na família. Isso exige serviços de saúde diferentes para necessidades diferentes”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Integram a rede de atenção a dependentes químicos os consultórios na rua, as enfermarias especializadas em álcool e drogas, as unidades de acolhimento adulto/infantil, os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas 24 horas (CAPSad) e as instituições da sociedade civil que fazem atendimento a dependentes químicos, que serão habilitadas a receberem recursos do SUS se cumprirem critérios de qualidade do atendimento. A rede está interligada também aos serviços da atenção básica e ao atendimento de urgência e emergência.

PLANO - As ações do plano de enfrentamento ao crack estão estruturadas em três eixos: cuidado, autoridade e prevenção. Os recursos serão liberados mediante adesão de estados e municípios. “O enfrentamento ao crack e outras drogas se dará por meio de um grande esforço para reorganizarmos a rede, que funcionará integrada, oferecendo acolhimento e qualidade no atendimento”, afirma Padilha.

REFORÇO - Os 3,6 mil leitos nas enfermarias especializadas em álcool e drogas serão usados para atendimentos e internações de curta duração durante crises de abstinência e em casos de intoxicações graves. São serviços que atenderão com equipe multiprofissional crianças, adolescentes e adultos. Para estimular a criação destes espaços, o valor da diária de internação crescerá 250% - de R$ 57 para até R$ 200. Ao todo, serão investidos R$ 670,6 milhões até 2014.

O atendimento será reforçado no SUS com a criação de unidades de acolhimento, que terão equipe profissional disponível 24 horas para cuidados contínuos. Essas unidades cuidarão em regime residencial por até seis meses, e realizam a estabilização do paciente e o controle da abstinência. Para o público adulto, serão criados 408 estabelecimentos (6.120 novas vagas), com investimentos de R$ 265,7 milhões até 2014. Já para o acolhimento infanto-juvenil, serão 166 pontos (1.660 novas vagas), exclusivos para o público de 10 a 18 anos de idade, com investimento de R$ 128,8 milhões.

OUTROS SERVIÇOS -Além da ampliação de leitos, nos locais em que há maior incidência de consumo de crack serão criados 308 Consultórios na rua, que farão atendimento volante. Hoje, há 92 unidades em funcionamento no país. Esses serviços contam com profissionais que fazem intervenções de saúde para população em situação de rua (crianças, adolescentes e adultos) em seu contexto, incluindo locais de uso público de drogas, as chamadas cracolândias.As equipes são compostas por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. A ação, que terá recursos de R$ 152,4 milhões, atenderá municípios com mais de 100 mil habitantes.

Outra frente do plano é reforçar o atendimento nos Centros de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas (CAPSad), que passarão a funcionar 24 horas por dia, 7 dias por semana.Os CAPSad oferecem tratamento continuado a pessoas – e seus familiares – com problemas relacionados ao uso abusivo e/ou dependência de álcool, crack e outras drogas.Até 2014, serão 175 unidades em todo o país. Cada um dos centros terá oito leitos e oferecerá tratamento para até 400 pessoas por mês. Hoje, a rede de assistência no SUS conta com 1.700 CAPS. Nos últimos nove anos, a média mensal de atendimentos dos CAPS cresceu dez vezes, passando de 25 mil em 2003 para 250 mil em 2011.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Internação involuntária de usuário de crack divide especialistas

Defendida pelo ministro da saúde para dependentes com risco de morte, intervenção é criticada por ferir direito de escolha do cidadão

Defendida pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para usuários de crack com risco de morte, a internação involuntária ainda divide especialistas. Para o diretor da Associação Brasileira de Psiquiatria no Centro-Oeste, Salomão Rodrigues, a internação involuntária é correta, pois é a garantia de vida para quem perdeu a razão por causa do vício. Já o professor de Direito Penal, Mauro Arjona, questiona que a internação involuntária pode ferir o direito de escolha do cidadão. A internação ocorre sem o consentimento do paciente e a pedido de uma terceira pessoa. Ela precisa ser autorizada por um médico e informada ao Ministério Público do Estado em até 72 horas. É diferente da compulsória, que depende de determinação da Justiça - e foi adotada pela prefeitura do Rio de Janeiro para pessoas com menos de 18 anos usuárias de crack.

[A notícia foi publicada nos principais jornais do País – 09/12/2011]

Fonte: www.andi.org.br

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

CRACK, É POSSÍVEL VENCER


Governo investe R$ 4 bi para enfrentar crack e outras drogas

Medidas ampliam atendimento de saúde aos dependentes e reforçam enfrentamento ao tráfico de drogas.

A presidenta da República, Dilma Rousseff, e os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Justiça, José Eduardo Cardozo, lançaram nesta quarta-feira (7), um conjunto de ações integradas do governo federal para enfrentar o crack e outras drogas. Com investimento de R$ 4 bilhões da União e articulação com estados, Distrito Federal, municípios e sociedade civil, a iniciativa tem o objetivo de aumentar a oferta de tratamento de saúde aos usuários de drogas, enfrentar o tráfico e as organizações criminosas, além de ampliar as ações de prevenção.

Durante a solenidade no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff disse que é sim possível enfrentar e vencer as drogas. “Um país, que retirou 40 milhões de brasileiros da extrema pobreza e que voltou a ser capaz de definir os seus próprios rumos, este país vai ter, sim, uma política ampla, sistemática, moderna e corajosa de enfrentamento às drogas”, anunciou.

No campo da saúde e do cuidado, a presidenta destacou que a rede pública de saúde vai ser reforçada para atender de forma adequada as diferentes necessidades de acolhimento, incluindo casos de prevenção, abstinência pelo uso de drogas e casos cujo comportamento do paciente afeta o convívio com a família. A presidenta deixou uma mensagem para os pais de dependentes: “Vamos fazer de tudo para recuperação desses filhos e filhas. Unidos somos capazes de enfrentar este mal, que desafia a sociedade moderna”.

Com o mote Crack, é possível vencer, as ações estão estruturadas em três eixos: cuidado, autoridade e prevenção.

O primeiro inclui ampliação e qualificação da rede de atenção à saúde voltada aos usuários, com criação da rede de atendimento Conte com a Gente.

“O enfrentamento ao crack e outras drogas se dará por meio de um grande esforço para reorganizarmos a rede, que funcionará integrada, oferecendo acolhimento e qualidade no atendimento”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, comparando o desafio do enfrentamento ao crack e outras drogas à luta travada no Brasil no combate à Aids.

Padilha explicou que o plano funcionará de forma multisetorial, envolvendo, além dos serviços de saúde, educação, segurança pública. “Não se faz sair da dependência química, sem oferecer meios de recuperar os valores e os projetos de vida das pessoas. Queremos criar ambientes seguros, inclusive para que os profissionais possam atuar. A atenção ao pacientes deve respeitar a dignidade humana e sua reintegração à sociedade deve estar baseada no compromisso com o afeto e acolhimento.”

No eixo autoridade, o foco é a integração de inteligência e cooperação entre Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e polícias estaduais, a realização de policiamento ostensivo nos pontos de uso de drogas nas cidades, além da revitalização desses espaços.

Também nesta segunda-feira, o Executivo envia ao Congresso Nacional o projeto de lei que altera Código de Processo Penal para acelerar a destruição de entorpecentes apreendidos pela polícia e agilizar o leilão de bens utilizados para o tráfico de drogas. A presidenta Dilma assina ainda a Medida Provisória que institui o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas (Sinesp).

Já o eixo prevenção prevê ações nas escolas, nas comunidades e de comunicação com a população.

Na área da saúde, o plano prevê a estruturação da rede de cuidados Conte Com a Gente, que auxiliará os dependentes químicos e seus familiares na superação do vício e na reinserção social. A rede é composta de equipamentos de saúde distintos, para atender os pacientes em situações diferentes.

Uma das novidades do plano é a criação de enfermarias especializadas nos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS). Até 2014, o Ministério da Saúde repassará recursos para que estados e municípios criem 2.462 leitos, que serão usados para atendimentos e internações de curta duração durante crises de abstinência e em casos de intoxicações graves. Para estimular a criação destes espaços, o valor da diária de internação crescerá 250% - de R$ 57 para até R$ 200. Ao todo, serão investidos R$ 670,6 milhões.

Nos locais em que há maior incidência de consumo de crack, serão criados 308 consultórios de rua, que farão atendimento volante. As equipes são compostas por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. A ação, que terá recursos de R$ 152,4 milhões, atenderá municípios com mais de 100 mil habitantes. Os recursos já estão disponíveis e aguardam apenas a adesão dos municípios. O Ministério do Desenvolvimento Social também entra nessa estratégia ao investir R$ 45 milhões, na assistência social às pessoas atendidas pela ação.

O Ministério do Desenvolvimento Social também entra nessa estratégia ao investir R$ 45 milhões, na assistência social às pessoas atendidas pela ação. O serviço será conduzido pelos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). Esses recursos reforçarão o trabalho de busca ativa da população em situação de rua, para inserção no Cadastro Único e nos programas e serviços conduzidos pela pasta, como a transferência de renda.

Já os Centros de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas (CAPSad) passarão a funcionar 24 horas por dia, 7 dias por semana. Até 2014, serão 175 unidades em todo o país. Cada um dos centros oferecerá tratamento continuado para até 400 pessoas por mês.

O atendimento será reforçado também pela criação de Unidades de Acolhimento, que cuidarão em regime residencial por até seis meses, para manutenção da estabilidade clínica e o controle da abstinência. Para o público adulto, serão criados 408 estabelecimentos, com investimentos de R$ 265,7 milhões até 2014. Já para o acolhimento infanto-juvenil, serão 166 pontos exclusivos para o público de 10 a 18 anos de idade, com investimento de R$ 128,8 milhões.

O “Crack, é possível vencer” contempla também a participação de instituições da sociedade civil que fazem atendimento aos dependentes químicos e seus familiares no Sistema SUS. Para receberem recursos do SUS, estes estabelecimentos terão de cumprir critérios estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e assegurar um ambiente adequado, que respeite a integridade dos direitos dos pacientes e de seus familiares. Todas as instituições estarão vinculadas ao Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).

Lei antiálcool distribui 164 multas em 15 dias

A cada duas horas, um estabelecimento é punido por descumprir medida que proíbe a venda de bebida alcoólica para pessoas com menos de 18 anos

O Balanço da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que a cada duas horas um estabelecimento foi multado no estado por desrespeito à lei antiálcool para quem tem menos de 18 anos. Em 15 dias de vigência da nova legislação foram aplicadas 164 multas por agentes da Vigilância Sanitária Estadual, vigilâncias municipais e Procon-SP. Neste período foram feitas 16,7 mil inspeções em pontos do comércio paulista, o que significa 46 fiscalizações por hora em todo o estado. Pela nova lei, bares, restaurantes, lojas de conveniência e baladas, entre outros locais, não podem vender, oferecer nem permitir a presença de adolescentes consumindo bebidas alcoólicas no interior dos estabelecimentos, mesmo que acompanhados de seus pais ou responsáveis.

[A notícia foi publicada nos principais jornais do País – 08/12/2011]

Fonte: www.andi.org.br

Cerco fechado para o crack
Um dos eixos do plano do governo de combate à droga é a prevenção em 42 mil escolas do País

O governo federal lançou ontem (07) um conjunto de ações para o enfrentamento ao crack, com previsão de investimento de R$ 4 bilhões até 2014. As ações estão estruturadas em três eixos - cuidado, prevenção e autoridade - e serão desenvolvidas de forma integrada com estados e municípios. No eixo cuidado estão previstas iniciativas para ampliar a oferta de tratamento de saúde aos usuários de drogas e a qualificação de profissionais. O eixo prevenção terá foco nas escolas, comunidades e na comunicação com a população. Serão capacitados 210 mil educadores e 3,3 mil policiais militares para atuarem na prevenção ao uso de drogas em 42 mil escolas públicas. No eixo autoridade, as ações policiais se concentrarão em duas frentes: nas fronteiras e nos centros consumidores.

[A notícia foi publicada nos principais jornais do País – 08/12/2011]

Fonte: www.andi.org.br