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Aqui você terá oportunidade de conhecer um projeto que aborda a questão do uso de drogas, tendo a prevenção como elemento principal da sua ação.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Fumar na gravidez causa prejuízos à mãe e ao bebê
As chances de aborto espontâneo sobem para 70% em gestantes fumantes

O cigarro contém mais de 4,5 mil substâncias tóxicas; 43 delas são comprovadamente cancerígenas. Para as mulheres que pensam em ser mães, o impacto que o hábito de fumar traz pode ser ainda maior. A mulher nasce com cerca de dois milhões de óvulos e vai perdendo esses gametas no decorrer da vida. Quando chega à idade de engravidar, esse número já é bem menor: cerca de 500 mil. Para o ginecologista Luis Carlos Alves Perillo, é nesse momento que o cigarro pode atrapalhar ainda mais, pois acelera a perda desses óvulos e causa um envelhecimento mais rápido do ovário, podendo diminuir a idade fértil da mulher em até dez anos. Porém, muitas mulheres engravidam mesmo sendo fumantes e, nesse caso, os problemas passam a ser não apenas delas, mas também dos bebês. Quando uma grávida fuma um cigarro, todos os seus componentes tóxicos chegam aos pulmões e são liberados no sangue e a placenta não impede a passagem dessas substâncias para o feto. As chances de aborto espontâneo sobem para 70% em gestantes fumantes.
[Correio de Uberlândia OnLine - 26/09/2013]

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Crack já é usado por um em cada três consumidores de drogas das capitais
Crianças e adolescentes representam 14% desse grupo. Maioria está nos estados nordestinos

Um em cada três (35%) consumidores de drogas ilícitas nas capitais do País usa crack, conforme pesquisa inédita da Fundação Oswaldo Cruz. O trabalho, encomendado pela Secretaria de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça, indica que a maior parte dos usuários está na Região Nordeste. Dos 370 mil consumidores regulares de crack ou similares (merla, pasta base e oxi), 148 mil encontram-se na região. Depois do Nordeste, em números absolutos, o maior número de usuários de crack está nas capitais do Sudeste. A região reúne 113 mil consumidores regulares. Percentualmente, porém, o problema é mais grave no Sul: 52% das 72 mil pessoas que usam regularmente drogas ilícitas consomem crack. O trabalho foi feito com base em dados coletados em 2012 com 25 mil residentes nas capitais. De acordo com a Fiocruz, trata-se do maior e mais completo levantamento do mundo.
Meninos e meninas - O estudo indica ainda que 14% dos usuários são crianças e adolescentes — o que equivale a 50 mil. Também nesse caso a pior situação é no Nordeste. Nas capitais da região, cerca de 28 mil crianças e adolescentes consomem regularmente crack e similares. Ao apresentar os números, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reconheceu ser necessário reforçar a política de integração para a prevenção do uso da droga, o cuidado com dependentes e o enfrentamento do tráfico. Apesar disso, afirmou não ser necessária uma mudança no programa Crack é Possível Vencer, lançado pela presidente Dilma Rousseff com status de prioridade de governo. A previsão era destinar R$ 4 bilhões de 2012 até 2014. Foi desembolsado até agora 40% desse total — R$ 1,6 bilhão. Já o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda, atribuiu a baixa execução a Estados e municípios. "Colocamos R$ 100 milhões à disposição dos governos locais para financiar a construção de novos CAPS-AD", disse.
[A notícia foi publicada nos principais jornais do País - 20/09/2013]