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terça-feira, 28 de junho de 2011
Iº Torneio da Amizade - Projeto VIDA x AMA x Homens Batistas
Índice é ainda maior entre os alunos de escolas particulares no Brasil
Uma pesquisa realizada com 50 mil alunos de todo o País no passado, por meio da Secretaria Nacional Antidrogas, mostrou que um em cada dez estudantes havia consumido algum tipo de droga nos 12 meses anteriores. Esse índice é maior entre alunos de escolas particulares (13,6%) do que de públicas (9,9%). Em 2004, ano em que havia sido realizada a pesquisa anterior, 19,6% dos entrevistados disseram ter usado drogas pelo menos uma vez nos últimos 12 meses. Em 2010, esse índice caiu para 9,9%. Apesar da aparente redução no consumo, a professora da Universidade de Brasília, Margô Karnikowski, alerta: “infelizmente a rede pública de saúde ainda não tem estrutura, número de leitos e profissionais capacitados para atender a juventude brasileira viciada em drogas”.
[O Globo (RJ) – 26/06/2011]
O programa de prevenção ao uso de drogas dos ministérios da Educação e da Saúde, em parceria com a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e a Universidade de Brasília (UnB), está presente em apenas 1.255 municípios do Brasil. A preparação é feita por meio de cursos a distância, com duração de 120 horas. A estratégia, porém, só atingiu 30,7 mil docentes, o que corresponde a 2% do total de profissionais de ensino fundamental e médio na rede pública brasileira. A coordenadora do Programa Saúde na Escola do Ministério da Educação (MEC), Marta Klumb, enfatiza que é muito importante que os profissionais da educação sejam preparados para enfrentar o assunto sem tabus. “Os professores devem criar um vínculo de confiança com os jovens. O aluno que faz uso de drogas não deve ser expulso. Ele deve ser acolhido”, reforça.
[O Globo (RJ), Demétrio Weber – 26/06/2011]
quinta-feira, 23 de junho de 2011
ONU alerta para alto consumo de drogas prescritas no Brasil
BBC Brasil
"Remédios"
O Relatório Mundial sobre Drogas, lançado nesta quinta-feira pela agência da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC), revela que, embora tenha havido uma estabilização no consumo mundial de drogas tradicionais como heroína e cocaína, há uma tendência de aumento no uso não-medicinal de drogas prescritas, inclusive no Brasil.
'O uso não-medicinal de drogas de prescrição, como tipos de opioides sintéticos, tranquilizantes e sedativos, ou de estimulantes prescritos, é um crescente problema de saúde em vários países', afirma o relatório.
Na América do Sul, o documento aponta alto uso de opioides prescritos no Brasil e no Chile. Ambos os países, além da Argentina, também registraram altos índices de consumo de ATS (estimulantes sintéticos do grupo das anfetaminas), em sua maior parte prescritos legalmente como anorexígenos ou para o tratamento de transtorno de deficit de atenção, mas desviados para o uso não-medicinal.
O relatório diz que drogas prescritas substituem outras drogas ilícitas por serem consideradas menos nocivas, já que são indicadas por médicos, por serem mais baratas que drogas proibidas e por serem mais aceitas socialmente.
Outro fator para a crescente popularidade dessas drogas, segundo a UNODC, é que pacientes as compartilham ou as vendem para parentes e amigos. O órgão diz que seu uso é especialmente comum entre jovens adultos, mulheres, idosos e profissionais da saúde.
Internações
O documento aponta que os efeitos nocivos do maior consumo dessas drogas já é notado: nos Estados Unidos, onde há dados mais detalhados sobre o tema, o número de internações relacionadas a opioides prescritos cresceu 460% entre 1998 e 2008 e já supera o de casos ligados a drogas ilícitas.
Entre as pessoas que começaram a usar drogas nos EUA em 2009, 2,2 milhões iniciaram o consumo com analgésicos, número próximo dos que iniciaram o uso com maconha.
O relatório revela ainda um aumento acentuado nas overdoses causadas por opioides prescritos no país: de 4 mil em 2001 para 11 mil em 2006. Segundo o documento, tendências similares são verificadas em outros países.
Outra preocupação apontada pelo documento é a crescente combinação entre drogas lícitas e ilícitas, para acentuar o efeito da droga principal.
Heroína
Além do aumento no uso de drogas prescritas, o Relatório Mundial sobre Drogas aponta estabilização no consumo de heroína na Europa e declínio no uso de cocaína na América do Norte - os principais mercados para essas drogas.
No entanto, houve aumento no uso de cocaína na Europa e na América do Sul na última década e expansão do uso de heroína na África.
O relatório aponta ainda que o plantio de ópio (matéria-prima da heroína) e coca hoje está limitado a poucos países, mas que os índices de produção de heroína e cocaína continuam altos.
Embora 2010 tenha registrado uma queda substancial na produção de ópio, o documento atribui a queda a uma praga que atingiu áreas rurais do Afeganistão, um dos maiores produtores da droga.
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quinta-feira, 2 de junho de 2011
07 de maio de 2011
EXPANSÃO DO OXI A fundação Oswaldo Cruz prepara o mapeamento no país de uma droga mais forte e letal que o Crack.