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Aqui você terá oportunidade de conhecer um projeto que aborda a questão do uso de drogas, tendo a prevenção como elemento principal da sua ação.

quarta-feira, 20 de março de 2013



Estudo da USP aponta que 35% dos casos de intoxicação grave envolvem pacientes de 13 a 22 anos
Levantamento feito no Hospital Universitário (HU) da Universidade de São Paulo (USP) indica que, de 2002 a 2012, adolescentes e jovens de 13 a 22 anos compuseram a faixa etária que mais procurou atendimento em decorrência de intoxicação aguda por ingestão de álcool: foram 35% dos 1.370 atendimentos. "O contato com bebidas alcoólicas tem sido cada vez mais precoce. Há pesquisas indicando que a cada cinco anos aumenta a dosagem que eles ingerem e diminui a idade do uso", afirma o médico pediatra João Paulo Becker Lotufo, coordenador do levantamento no HU.
Propaganda – No último sábado (16), durante o 13º Congresso Paulista de Pediatria, em São Paulo, a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) aderiu a uma campanha, que envolve uma petição pública, que defende mais restrições nas campanhas publicitárias de bebidas alcoólicas. "No Brasil, ainda não temos estudos claros sobre a relação entre a publicidade e o consumo de bebidas. Mas artigo recente da Pediatrics, dos Estados Unidos, divulgou pesquisa que acompanhou a rotina de estudantes adolescentes. Os dados mostraram relação íntima entre o que eles consumiam e o que viam em propagandas, sobretudo de cerveja", afirma Eduardo Vaz, presidente da SBP. Segundo os médicos, o cérebro dos adolescentes ainda está em formação e o efeito do álcool neles pode ser pior do que em adultos.
[Folha de S. Paulo (SP), Jairo Marques – 16/03/2013]

quarta-feira, 6 de março de 2013

Redução da maioridade penal é inconstitucional
Editorial destaca articulação da Fundação Abrinq, Save the Children e Inesc contra a redução da maioridade penal
Em editorial, a Folha de Pernambuco destaca articulação da Fundação Abrinq, Save the Children e o Instituto de Estudos Sócioeconômicos (Inesc), durante evento realizado anteontem (04), em São Paulo (SP), contra a redução da maioridade penal. O texto destaca a posição da administradora executiva da Fundação Abrinq, Heloísa Helena Silva de Oliveira, ao afirmar que "não vamos aceitar que haja um retrocesso na área da criança e do adolescente. A redução da maioridade penal é inconstitucional. O adolescente é um ser em formação e precisa de apoio para realizar um projeto positivo de vida. É um equívoco considerar que o adolescente, autor de ato infracional, não é punido. Ele é responsabilizado com medidas socioeducativas que podem ir, dependendo da gravidade, até à internação. E a inimputabilidade não significa impunidade".
[Folha de Pernambuco (PE) – 06/03/2013]

Meninos e meninas recolhidas são filhos de usuários internados à força
As operações da Prefeitura do Rio de Janeiro (RJ) contra o crack intensificaram um antigo problema: a superlotação de abrigos para crianças e adolescentes. O número de meninos e meninas abandonados aumentou depois das internações involuntárias dos seus pais, dependentes químicos. Segundo a juíza Ivone Ferreira Caetano, da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso do Rio, não se encontram mais vagas nas instituições de abrigamento. Ainda assim, por falta de opção, as crianças e os adolescentes continuam sendo enviados para esses espaços. “Enquanto não é regularizada a situação do abrigamento pelo poder competente, não existe alternativa a não ser enviar as crianças e adolescentes para as instituições que estão superlotadas, o que, decididamente, não é apropriado”, afirmou a juíza.
Mais vagas – O Rio de Janeiro tem 11 abrigos para crianças e adolescentes, com 266 vagas no total. Perguntada sobre o problema, a Secretaria municipal de Desenvolvimento Social respondeu que não tem o número de internos nessas instituições, mas que um levantamento está sendo feito. O órgão confirmou que a procura pelas instituições aumentou devido às operações nas cracolândias. A cidade tem ainda outros seis abrigos para meninos e meninas, mas esses são específicos para tratamento de crianças e adolescentes usuários de crack. No fim do ano passado, o Ministério Público ajuizou uma ação civil pública pedindo ao município a criação imediata de 292 vagas em abrigos para crianças e adolescentes.
[O Globo (RJ), Thamine Leta – 02/03/2013]