SEJA BEM VINDO

Aqui você terá oportunidade de conhecer um projeto que aborda a questão do uso de drogas, tendo a prevenção como elemento principal da sua ação.

domingo, 16 de junho de 2013

Álcool na gestação prejudica desenvolvimento cognitivo

Pesquisa envolveu pais e cuidadores de 86 filhos de mulheres que consumiram a substância

Pesquisa realizada na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP), revelou que filhos de mães que ingeriram álcool durante a gravidez apresentaram problemas cognitivos, sobretudo na idade escolar. O uso de bebidas alcoólicas em uma quantidade de três ou mais doses por ocasião por mais de nove dias durante toda a gestação tiveram pontuação média menor no teste de avaliação cognitiva a que foram submetidas. O trabalho foi desenvolvido pela psicóloga Luciana Inácia de Alcântara e apontou ainda que os meninos, filhos destas mães, apresentaram problemas comportamentais. Foram entrevistados pais e cuidadores de 86 crianças entre oito e nove anos, cujas mães, em 2001, no terceiro trimestre de gestação, foram questionadas sobre o consumo que faziam de álcool. Essas mulheres frequentavam, na época, um serviço obstétrico da rede pública no município de Ribeirão Preto.

[A Tarde (BA), Solange Bagdadi - 05/06/2013]

terça-feira, 4 de junho de 2013

Crianças de até cinco anos são 40% dos fumantes passivos
Exposição à fumaça do cigarro pode causar desde asma até morte súbita, alerta Sociedade Brasileira de Cardiologia

O problema é dos adultos, mas fumar também afeta a saúde das crianças. No Brasil, 40% dos fumantes passivos têm até cinco anos. O fumo passivo é o contato com a fumaça que sai do cigarro, que contém mais nicotina do que a tragada pelo fumante. Entre as crianças, os danos são maiores, porque elas possuem organismo mais sensível aos componentes do tabaco. Segundo Márcio de Sousa, coordenador do Comitê Antitabaco da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o bebê que inala nicotina pode sofrer da Síndrome da Morte Súbita Infantil. A substância também é transmitida pelo leite materno e pode elevar a pressão arterial e diminuir o oxigênio do sangue. Crianças que convivem com fumantes também têm mais chances de desenvolver problemas respiratórios, alergia, conjuntivite e perda de audição. “Não adianta fumar em local isolado, pois as partículas do cigarro grudam na roupa do fumante e podem passar para as crianças e prejudica-las”, afirma o coordenador.
[O Dia (RJ) - 30/05/2013]