SEJA BEM VINDO

Aqui você terá oportunidade de conhecer um projeto que aborda a questão do uso de drogas, tendo a prevenção como elemento principal da sua ação.

sábado, 30 de novembro de 2013

Projeto Vida  desenvolve oficina de música com os jovens da AMA - Associação Maria Amélia.  


















Contribua com o Projeto VIDA a expandir suas atividades. Faça uma doação a partir de 5 reais e ganhe uma de nossas mudas. Temos diversos tipos.  Ligue para 87604396. Aguardamos o seu contato.


















Crack: crianças com alto consumo no Brasil
Segundo Ministério da Justiça, de cerca de 370 mil pessoas que usaram regularmente crack, pasta base, merla e óxi no País, em 2012, mais de 50 mil são crianças e adolescentes

Cerca de 370 mil moradores das principais capitais brasileiras usaram crack, pasta base, merla e óxi regularmente durante o período de 2012. Os dados são de pesquisa encomendada pelo Ministério da Justiça e revelam que 14% dos usuários, ou seja, mais de 50 mil pessoas, são crianças e adolescentes. A maioria é formada por homens solteiros, negros, pardos e indígenas com baixa escolaridade. Os resultados da pesquisa, apresentada em setembro deste ano, serviram de subsídio para o governo federal fazer os primeiros ajustes no Programa Crack, É Possível Vencer. O programa prevê ações integradas de combate ao tráfico e de apoio aos usuários e suas famílias. Nesse contexto, o Ministério da Justiça lança campanha publicitária que começou a ser exibida na quinta-feira (28), na TV aberta, mídia impressa e na internet. A campanha será veiculada por dois meses e teve custo de R$ 15 milhões.


[A notícia foi publicada nos principais jornais do País - 29/11/2013]

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Fumar na gravidez causa prejuízos à mãe e ao bebê
As chances de aborto espontâneo sobem para 70% em gestantes fumantes

O cigarro contém mais de 4,5 mil substâncias tóxicas; 43 delas são comprovadamente cancerígenas. Para as mulheres que pensam em ser mães, o impacto que o hábito de fumar traz pode ser ainda maior. A mulher nasce com cerca de dois milhões de óvulos e vai perdendo esses gametas no decorrer da vida. Quando chega à idade de engravidar, esse número já é bem menor: cerca de 500 mil. Para o ginecologista Luis Carlos Alves Perillo, é nesse momento que o cigarro pode atrapalhar ainda mais, pois acelera a perda desses óvulos e causa um envelhecimento mais rápido do ovário, podendo diminuir a idade fértil da mulher em até dez anos. Porém, muitas mulheres engravidam mesmo sendo fumantes e, nesse caso, os problemas passam a ser não apenas delas, mas também dos bebês. Quando uma grávida fuma um cigarro, todos os seus componentes tóxicos chegam aos pulmões e são liberados no sangue e a placenta não impede a passagem dessas substâncias para o feto. As chances de aborto espontâneo sobem para 70% em gestantes fumantes.
[Correio de Uberlândia OnLine - 26/09/2013]

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Crack já é usado por um em cada três consumidores de drogas das capitais
Crianças e adolescentes representam 14% desse grupo. Maioria está nos estados nordestinos

Um em cada três (35%) consumidores de drogas ilícitas nas capitais do País usa crack, conforme pesquisa inédita da Fundação Oswaldo Cruz. O trabalho, encomendado pela Secretaria de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça, indica que a maior parte dos usuários está na Região Nordeste. Dos 370 mil consumidores regulares de crack ou similares (merla, pasta base e oxi), 148 mil encontram-se na região. Depois do Nordeste, em números absolutos, o maior número de usuários de crack está nas capitais do Sudeste. A região reúne 113 mil consumidores regulares. Percentualmente, porém, o problema é mais grave no Sul: 52% das 72 mil pessoas que usam regularmente drogas ilícitas consomem crack. O trabalho foi feito com base em dados coletados em 2012 com 25 mil residentes nas capitais. De acordo com a Fiocruz, trata-se do maior e mais completo levantamento do mundo.
Meninos e meninas - O estudo indica ainda que 14% dos usuários são crianças e adolescentes — o que equivale a 50 mil. Também nesse caso a pior situação é no Nordeste. Nas capitais da região, cerca de 28 mil crianças e adolescentes consomem regularmente crack e similares. Ao apresentar os números, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reconheceu ser necessário reforçar a política de integração para a prevenção do uso da droga, o cuidado com dependentes e o enfrentamento do tráfico. Apesar disso, afirmou não ser necessária uma mudança no programa Crack é Possível Vencer, lançado pela presidente Dilma Rousseff com status de prioridade de governo. A previsão era destinar R$ 4 bilhões de 2012 até 2014. Foi desembolsado até agora 40% desse total — R$ 1,6 bilhão. Já o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda, atribuiu a baixa execução a Estados e municípios. "Colocamos R$ 100 milhões à disposição dos governos locais para financiar a construção de novos CAPS-AD", disse.
[A notícia foi publicada nos principais jornais do País - 20/09/2013]

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Trabalho infantil ainda é realidade para milhões de brasileiros
Mais de 3,6 milhões de crianças e jovens brasileiros, de 5 a 17 anos, têm uma ocupação e 93% delas são informais

Franzino e com o sonho de cursar uma faculdade de direito, W.A., de 13 anos, passa parte do dia garimpando clientes com seu carrinho abastecido de picolés de diversos sabores. Assim como ele, 3,67 milhões de brasileiros de 5 a 17 anos têm alguma ocupação. Tal universo corresponde a 8,6% do total de brasileirinhos nessa faixa etária – 62,8% dos garotos e garotas nessa situação moram em área urbana. O total de jovens que exercem alguma profissão já foi bem maior. Em 1999, por exemplo, eram 6,63 milhões de crianças. Apesar do recuo de 44,6%, o saldo de 3,67 milhões ainda merece maior atenção do poder público e da sociedade. O balanço foi divulgado ontem, no IV Encontro Internacional Contra o Trabalho Infantil, em São Paulo. A pesquisa foi encomendada pela Fundação Telefônica Vivo à Tendências Consultoria Integrada e elaborada com base na edição de 2011 da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
[Estado de Minas (MG), Pedro Henrique Lobato - 27/08/2013]

domingo, 16 de junho de 2013

Álcool na gestação prejudica desenvolvimento cognitivo

Pesquisa envolveu pais e cuidadores de 86 filhos de mulheres que consumiram a substância

Pesquisa realizada na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP), revelou que filhos de mães que ingeriram álcool durante a gravidez apresentaram problemas cognitivos, sobretudo na idade escolar. O uso de bebidas alcoólicas em uma quantidade de três ou mais doses por ocasião por mais de nove dias durante toda a gestação tiveram pontuação média menor no teste de avaliação cognitiva a que foram submetidas. O trabalho foi desenvolvido pela psicóloga Luciana Inácia de Alcântara e apontou ainda que os meninos, filhos destas mães, apresentaram problemas comportamentais. Foram entrevistados pais e cuidadores de 86 crianças entre oito e nove anos, cujas mães, em 2001, no terceiro trimestre de gestação, foram questionadas sobre o consumo que faziam de álcool. Essas mulheres frequentavam, na época, um serviço obstétrico da rede pública no município de Ribeirão Preto.

[A Tarde (BA), Solange Bagdadi - 05/06/2013]

terça-feira, 4 de junho de 2013

Crianças de até cinco anos são 40% dos fumantes passivos
Exposição à fumaça do cigarro pode causar desde asma até morte súbita, alerta Sociedade Brasileira de Cardiologia

O problema é dos adultos, mas fumar também afeta a saúde das crianças. No Brasil, 40% dos fumantes passivos têm até cinco anos. O fumo passivo é o contato com a fumaça que sai do cigarro, que contém mais nicotina do que a tragada pelo fumante. Entre as crianças, os danos são maiores, porque elas possuem organismo mais sensível aos componentes do tabaco. Segundo Márcio de Sousa, coordenador do Comitê Antitabaco da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o bebê que inala nicotina pode sofrer da Síndrome da Morte Súbita Infantil. A substância também é transmitida pelo leite materno e pode elevar a pressão arterial e diminuir o oxigênio do sangue. Crianças que convivem com fumantes também têm mais chances de desenvolver problemas respiratórios, alergia, conjuntivite e perda de audição. “Não adianta fumar em local isolado, pois as partículas do cigarro grudam na roupa do fumante e podem passar para as crianças e prejudica-las”, afirma o coordenador.
[O Dia (RJ) - 30/05/2013]

terça-feira, 28 de maio de 2013

Crack causa 50% mais mortes de neurônios que cocaína

Estudo da USP aponta que o dano é causado pela queima de duas substâncias da droga
Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) mostra que o aquecimento de dois componentes que formam o crack, o éster metilecgonidina (Aeme) e a cocaína, aumenta em 50% a morte de neurônios em usuários, quando comparado ao consumo isolado das duas substâncias. O Aeme é um produto da queima, ocorrida quando o usuário fuma a pedra de crack, explica a professora do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, Tania Marcourakis, responsável pela pesquisa. Segundo a pesquisadora, o objetivo do estudo era conhecer melhor o Aeme, que é usado no meio médico como marcador biológico do uso do crack. Ela explica que a presença do éster metilecgonidina em um organismo permite, por exemplo, deduzir a causa de uma morte pelo uso da droga. "A gente sabe que o crack tem um potencial devastador no usuário, muito maior do que a cocaína nas outras formas de administração. Mas a gente ainda precisa concluir os trabalhos", disse Marcourakis.
[A Tarde (BA) - 26/05/2013]

quarta-feira, 22 de maio de 2013


    Notícia

  • Pesquisa enfoca usuários de crack no Rio de Janeiro e em Salvador (21/05/2013)

  • Uma pesquisa publicada em abril no International Journal of Drug Policy, analisando o comportamento de 160 usuários regulares de crack, no Rio de Janeiro e em Salvador foi destaque na coluna do jornalista Ancelmo Góis, de O Globo, em 13 de maio, e joga um pouco de luz sobre o universo dos usuários do crack.
    O artigo é de autoria de Marcelo Santos Cruz, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria (Ipub), da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ e tem como co-autores, dentre outros, Francisco Inácio Bastos e Neilane Bertoni, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (Icict/Fiocruz), e Livia Melo Villar, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
    O estudo avaliou, de novembro de 2010 a junho de 2011, 81 usuários de crack da cidade do Rio de Janeiro e 79 do município de Salvador, todos na faixa etária entre 18 e 24 anos. Também foram levantadas questões como uso da droga, saúde e características de uso, avaliação sorológica para os vírus da hepatite B (HBV) e C (HCV), e da Aids (HIV).
    Dentre outros dados reveladores, a pesquisa aponta que 42% e 70% dos usuários, respectivamente, do Rio e de Salvador, tem algum trabalho legal ou ilegal, portanto, recebem algum tipo de remuneração. A prostituição para 17% do grupo de usuários da droga no Rio é uma forma de se obter dinheiro para o consumo. Já para os usuários de Salvador a porcentagem é de 8%.
    Cerca de 56% dos usuários da capital baiana já foram detidos pela polícia, contra 28% dos usuários do Rio. Os recipientes plásticos são os preferidos dos usuários do município do Rio (87%) para fumar a pedra de crack, já os de Salvador preferem fumar a pedra de crack misturada aos cigarros de maconha (34%) ou ao cigarro comum (10%).
    Em números aproximados, 40% dos participantes da pesquisa e que já tinham participado da testagem prévia antes do estudo para essas infecções, no Rio de Janeiro e 25% em Salvador foram testados para o vírus da Aids e das hepatites B e C. O teste sorológico confirmou que 5% dos participantes do Rio de Janeiro e 15% dos participantes de Salvador foram positivos para o HIV. Já para o vírus HBV, cinco do Rio e para o HCV, apenas um de Salvador.
    A pesquisa envolveu também pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Tarcício Andrade, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Erotildes Leal, da Simon Fraser University do Canadá, Maija Tiesmaki, e do Centro de Adicção e Saúde Mental (da sigla em inglês), do Canadá, Benedikt Fischer.

    Autor:
  • Fonte: Agência Fiocruz

sexta-feira, 10 de maio de 2013


Governo alega que não há instituições preparadas para receber esse público
O programa do governo de São Paulo, batizado de Cartão Recomeço, não vai beneficiar crianças e adolescentes. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) divulgou a informação ontem (9), durante o lançamento do programa que ficou conhecido como "bolsa anticrack". De acordo com o governo, só serão atendidos adultos, pois não há entidades específicas para cuidar de adolescentes dependentes de crack, que devem ficar separados dos adultos. O projeto prevê que as entidades que vão tratar os dependentes (particulares e não governamentais) recebam R$ 1.350 mensais por paciente. A expectativa inicial é que três mil pessoas sejam atendidas a partir de julho. O controle para verificar se o tratamento está sendo realizado será feito por um cartão magnético, similar a um cartão bancário, que ficará com a família do usuário. O objetivo é ampliar a rede de atendimento aos dependentes que já passaram por um período de desintoxicação em hospitais ou clínicas públicas e reduzir o índice de reincidência.
[Diário do Nordeste (CE) - 10/05/2013]

Comércio humano atinge dois milhões em todo o mundo; maioria das vítimas é explorada sexualmente
O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) lançaram ontem (9), no Brasil, a campanha “Coração Azul”. O objetivo da iniciativa é mobilizar a sociedade contra o tráfico humano, que, segundo o UNODC atinge mais de dois milhões de pessoas em todo o mundo. Relatórios do escritório mostram que 58% das vítimas são submetidas à exploração sexual e 36%, ao trabalho escravo. A campanha foi implementada em outros 10 países. No Brasil, o slogan será "Liberdade não se compra. Dignidade não se vende. Denuncie o tráfico de pessoas". Para divulgar a campanha, foi criado o hotsite www.coracaoazul.com.br. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que haja 20 milhões de vítimas de trabalho forçado. Segundo o Relatório Global sobre Tráfico de Pessoas de 2012, 27% das vítimas entre 2007 e 2010 eram crianças. No Brasil, entre 2005 e 2011, dois terços de inquéritos sobre tráfico de pessoas instaurados pela Polícia Federal (344 de 514) se referiam a trabalho escravo. Outros 157 eram por tráfico internacional.
[O Globo (RJ), Jorge William – 10/05/2013]

quarta-feira, 20 de março de 2013



Estudo da USP aponta que 35% dos casos de intoxicação grave envolvem pacientes de 13 a 22 anos
Levantamento feito no Hospital Universitário (HU) da Universidade de São Paulo (USP) indica que, de 2002 a 2012, adolescentes e jovens de 13 a 22 anos compuseram a faixa etária que mais procurou atendimento em decorrência de intoxicação aguda por ingestão de álcool: foram 35% dos 1.370 atendimentos. "O contato com bebidas alcoólicas tem sido cada vez mais precoce. Há pesquisas indicando que a cada cinco anos aumenta a dosagem que eles ingerem e diminui a idade do uso", afirma o médico pediatra João Paulo Becker Lotufo, coordenador do levantamento no HU.
Propaganda – No último sábado (16), durante o 13º Congresso Paulista de Pediatria, em São Paulo, a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) aderiu a uma campanha, que envolve uma petição pública, que defende mais restrições nas campanhas publicitárias de bebidas alcoólicas. "No Brasil, ainda não temos estudos claros sobre a relação entre a publicidade e o consumo de bebidas. Mas artigo recente da Pediatrics, dos Estados Unidos, divulgou pesquisa que acompanhou a rotina de estudantes adolescentes. Os dados mostraram relação íntima entre o que eles consumiam e o que viam em propagandas, sobretudo de cerveja", afirma Eduardo Vaz, presidente da SBP. Segundo os médicos, o cérebro dos adolescentes ainda está em formação e o efeito do álcool neles pode ser pior do que em adultos.
[Folha de S. Paulo (SP), Jairo Marques – 16/03/2013]

quarta-feira, 6 de março de 2013

Redução da maioridade penal é inconstitucional
Editorial destaca articulação da Fundação Abrinq, Save the Children e Inesc contra a redução da maioridade penal
Em editorial, a Folha de Pernambuco destaca articulação da Fundação Abrinq, Save the Children e o Instituto de Estudos Sócioeconômicos (Inesc), durante evento realizado anteontem (04), em São Paulo (SP), contra a redução da maioridade penal. O texto destaca a posição da administradora executiva da Fundação Abrinq, Heloísa Helena Silva de Oliveira, ao afirmar que "não vamos aceitar que haja um retrocesso na área da criança e do adolescente. A redução da maioridade penal é inconstitucional. O adolescente é um ser em formação e precisa de apoio para realizar um projeto positivo de vida. É um equívoco considerar que o adolescente, autor de ato infracional, não é punido. Ele é responsabilizado com medidas socioeducativas que podem ir, dependendo da gravidade, até à internação. E a inimputabilidade não significa impunidade".
[Folha de Pernambuco (PE) – 06/03/2013]

Meninos e meninas recolhidas são filhos de usuários internados à força
As operações da Prefeitura do Rio de Janeiro (RJ) contra o crack intensificaram um antigo problema: a superlotação de abrigos para crianças e adolescentes. O número de meninos e meninas abandonados aumentou depois das internações involuntárias dos seus pais, dependentes químicos. Segundo a juíza Ivone Ferreira Caetano, da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso do Rio, não se encontram mais vagas nas instituições de abrigamento. Ainda assim, por falta de opção, as crianças e os adolescentes continuam sendo enviados para esses espaços. “Enquanto não é regularizada a situação do abrigamento pelo poder competente, não existe alternativa a não ser enviar as crianças e adolescentes para as instituições que estão superlotadas, o que, decididamente, não é apropriado”, afirmou a juíza.
Mais vagas – O Rio de Janeiro tem 11 abrigos para crianças e adolescentes, com 266 vagas no total. Perguntada sobre o problema, a Secretaria municipal de Desenvolvimento Social respondeu que não tem o número de internos nessas instituições, mas que um levantamento está sendo feito. O órgão confirmou que a procura pelas instituições aumentou devido às operações nas cracolândias. A cidade tem ainda outros seis abrigos para meninos e meninas, mas esses são específicos para tratamento de crianças e adolescentes usuários de crack. No fim do ano passado, o Ministério Público ajuizou uma ação civil pública pedindo ao município a criação imediata de 292 vagas em abrigos para crianças e adolescentes.
[O Globo (RJ), Thamine Leta – 02/03/2013]

domingo, 17 de fevereiro de 2013

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013


Pesquisa revela que 20% do total têm menos de 30 anos
Levantamento divulgado ontem pelo Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod) aponta que 84% dos pacientes atendidos no local, na capital paulista, são homens e jovens. Cerca de 20% do total contam menos de 30 anos de idade. O balanço foi realizado entre os dependentes químicos internados desde o início da parceria entre o Governo estadual, o Poder Judiciário e a Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP), em janeiro, para agilizar internações involuntárias ou compulsórias. Segundo o Cratod, foram cerca de seis mil contatos telefônicos de famílias interessadas nas internações, sendo 1,2 mil dependentes acolhidos voluntariamente. O número dos internamentos involuntárias, quando há solicitação da família, chegou a 189, sem haver hospitalizações compulsórias.
[O Povo (CE) – 14/02/2013]

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Uma sugestão: Visite o site - http://www.unicap.br/tecnologicos/jogos/biubiu/ e acesse ao jogo: as aventuras do Biubiu. Ele foi desenvolvido por um grupo da turma de jogos digitais da Universidade Católica de Pernambuco. É muito interessante e divertido, porque você ajuda o Biubiu a chegar em diversos lugares, se livrando da pedra do crack, ao mesmo tempo que reflete sobre os perigos que esta pedra tem representado para as nossas crianças, adolescentes e jovens. Jogue e divulgue. Você vai gostar.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013


Medida foi anunciada pelo governador e deve ser implementada nas próximas duas semanas
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou ontem (03) um projeto para facilitar a internação à força de usuários graves de drogas. Alckmin não deu detalhes sobre a medida, mas afirmou que ela deve ser implementada nas próximas duas semanas. A principal alteração se dará na equipe do Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas), para onde são levados usuários por agentes do governo. No local, haverá médicos, um promotor e um juiz, que juntos vão agilizar a decisão pela internação. Os médicos avaliarão as condições do paciente e informarão a necessidade de internação forçada de casos graves que recusarem tratamento.O promotor dará então um parecer, e o juiz decidirá se a internação forçada é necessária. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) acompanhará a decisão.
Infância – O projeto servirá para crianças, adolescentes e adultos. Segundo Rosangela Elias, coordenadora de Saúde Mental, Álcool e Drogas do governo, a medida não será uma "caça às bruxas". "Esperamos que esse seja o caso da grande minoria", diz a coordenadora.O desembargador Antonio Carlos Malheiros, da área da Infância e Juventude do TJ, diz que a medida o preocupa."Não sou contra a internação compulsória, mas o meu temor é que isso seja feito em massa. Que se comece a retirar todo mundo da rua e confundir o usuário de drogas com o marginal".
[Folha de S. Paulo (SP), Talita Bedinelli e Afonso Benites; O Estado de S. Paulo (SP), Bruno Boghossian, Tiago Dantas e Willimn Cardoso; O Globo (RJ), Silvia Amorim – 04/01/2013]


Qual a sua opinião????