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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Estudo da USP identifica drogas em recém-nascidos

Pesquisa pode salvar bebê, mesmo quando a mãe esconde o vício. Pode também ajudar a polícia em casos de morte

Mecanismo desenvolvido pela Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto identifica, pelas primeiras fezes do recém-nascido, se a mãe consumiu cocaína e/ou crack durante qualquer época da gravidez. O método inédito pode ajudar a salvar bebês nos casos em que a mãe omite a dependência química e, no futuro, também pode auxiliar na solução de crimes. No estudo, foram selecionadas amostras de mecônio (as primeiras fezes) de 20 bebês cujas mães deram à luz no Hospital das Clínicas de São Paulo, em 2009. Em nove casos, as mães tinham declarado já ter usado a droga, seis delas, inclusive, na gravidez. Em três, das amostras havia cocaína e em uma delas crack. O estudo revelou que algumas mães omitem a dependência. Onze grávidas disseram que nunca tinham consumido droga, mas o exame apontou a presença de cocaína nos bebês de três mulheres desse grupo. Segundo Marcela Nogueira Rabelo, autora da dissertação de mestrado, o exame evitaria casos de mães que não dizem no pré-natal que são usuárias, levando o médico, quando o bebê nasce com problemas a atribuir a deficiência a outras razões.

[Folha de S. Paulo (SP), Juliana Coissi – 27/10/2010]

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