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quarta-feira, 6 de março de 2013


Meninos e meninas recolhidas são filhos de usuários internados à força
As operações da Prefeitura do Rio de Janeiro (RJ) contra o crack intensificaram um antigo problema: a superlotação de abrigos para crianças e adolescentes. O número de meninos e meninas abandonados aumentou depois das internações involuntárias dos seus pais, dependentes químicos. Segundo a juíza Ivone Ferreira Caetano, da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso do Rio, não se encontram mais vagas nas instituições de abrigamento. Ainda assim, por falta de opção, as crianças e os adolescentes continuam sendo enviados para esses espaços. “Enquanto não é regularizada a situação do abrigamento pelo poder competente, não existe alternativa a não ser enviar as crianças e adolescentes para as instituições que estão superlotadas, o que, decididamente, não é apropriado”, afirmou a juíza.
Mais vagas – O Rio de Janeiro tem 11 abrigos para crianças e adolescentes, com 266 vagas no total. Perguntada sobre o problema, a Secretaria municipal de Desenvolvimento Social respondeu que não tem o número de internos nessas instituições, mas que um levantamento está sendo feito. O órgão confirmou que a procura pelas instituições aumentou devido às operações nas cracolândias. A cidade tem ainda outros seis abrigos para meninos e meninas, mas esses são específicos para tratamento de crianças e adolescentes usuários de crack. No fim do ano passado, o Ministério Público ajuizou uma ação civil pública pedindo ao município a criação imediata de 292 vagas em abrigos para crianças e adolescentes.
[O Globo (RJ), Thamine Leta – 02/03/2013]

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