Pesquisa de mestrado revela que ações e valores, especialmente a disciplina e determinação, previnem o uso de substancias ilícitas
Características como autoestima, determinação, disciplina e adaptabilidade diminuem as chances de adolescentes abusarem de álcool e cigarro, além de outras drogas, revela uma pesquisa apresentada como dissertação de mestrado no departamento de psicologia Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A investigação teve como base um levantamento feito com 2.691 estudantes do ensino médio, a maioria com idade entre 15 e 16 anos. Segundo a autora do estudo, Tatiana Amato, o resultado ressalta a relevância de ações e valores, especialmente a disciplina e determinação, para a prevenção ao uso de drogas na adolescência. Amato informou, ainda, que a droga mais consumida pelos jovens, no mês anterior à pesquisa, foi o álcool (50,2%). Em seguida, aparecem o tabaco (14,1%) e outras drogas (11,6%).
[O Tempo (MG) - 14/01/2011]
PR: Campanha contra uso de álcool por jovens
Ação visa divulgar telefone de denúncia e orientar a população sobre a proibição da venda e consumo de bebidas alcoólicas por meninos e meninas
A campanha Ponta Grossa de Cara Limpa visa incentivar a denúncia da venda e fornecimento de bebidas alcoólicas para jovens com menos de 18 anos em Ponta Grossa (PR). A ação é uma iniciativa do publicitário Vilmar Ribeiro, e conta com o apoio de entidades como o Conselho Comunitário de Segurança e Ordem dos Advogados do Brasil/Subseção Ponta Grossa. Para isso, dez mil cartazes orientando sobre a prática criminosa e com o número do Narcodenúncia - 181 serão distribuídos pela cidade a partir de segunda-feira (17). Além do telefone para denúncias, os cartazes destacam que vender ou fornecer bebidas para crianças e adolescentes é crime, com pena que varia de dois a quatro anos de detenção e multa.
Realidade: A relação entre os adolescentes e consumo de bebidas alcoólicas no Brasil é alarmante. Os garotos e garotas entre 14 e 17 anos são responsáveis por 6% de todo o consumo anual de álcool no País, ainda que, sejam proibidos de comprá-lo, o que prova nossa fragilidade em cumprir a legislação e deflagra os perigos da experimentação, que acontece cada vez mais cedo.
[Diário dos Campos (PR) - 14/01/2011]
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