Alto índice de gravidez entre usuárias de crack preocupa autoridades de saúde; conseqüências para os bebês são inevitáveis.
Entre as mulheres, os danos causados pela dependência de crack afetam seriamente uma segunda vida: a do feto. Pesquisas indicam o alto índice de gravidez não planejada entre as dependentes da droga. A situação é de tal gravidade que autoridades de saúde discutem a oferta de contraceptivos, nos casos mais urgentes, a fim de impedir a gestação por até dois anos. São histórias como a de Laura (nome fictício), 30 anos, que está em tratamento numa comunidade terapêutica de Ceilândia (DF). Depois de perder a guarda do primeiro filho, a mãe recebe assistência para tratar a dependência e para resgatar o vínculo com filho, nascido prematuro. A criança nasceu abaixo do peso, sofre crises de refluxo e foi contaminada por sífilis ainda no útero. A enfermidade compromete o sistema nervoso central e o coração.
[Correio Braziliense (DF), Lilian Tahan e Almiro Marcos – 05/03/2012]
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