- Notícia
- Pesquisa enfoca usuários de crack no Rio de Janeiro e em Salvador (21/05/2013)
- Uma pesquisa publicada em abril no International Journal of Drug Policy, analisando o comportamento de 160 usuários regulares de crack, no Rio de Janeiro e em Salvador foi destaque na coluna do jornalista Ancelmo Góis, de O Globo, em 13 de maio, e joga um pouco de luz sobre o universo dos usuários do crack.O artigo é de autoria de Marcelo Santos Cruz, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria (Ipub), da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ e tem como co-autores, dentre outros, Francisco Inácio Bastos e Neilane Bertoni, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (Icict/Fiocruz), e Livia Melo Villar, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).O estudo avaliou, de novembro de 2010 a junho de 2011, 81 usuários de crack da cidade do Rio de Janeiro e 79 do município de Salvador, todos na faixa etária entre 18 e 24 anos. Também foram levantadas questões como uso da droga, saúde e características de uso, avaliação sorológica para os vírus da hepatite B (HBV) e C (HCV), e da Aids (HIV).Dentre outros dados reveladores, a pesquisa aponta que 42% e 70% dos usuários, respectivamente, do Rio e de Salvador, tem algum trabalho legal ou ilegal, portanto, recebem algum tipo de remuneração. A prostituição para 17% do grupo de usuários da droga no Rio é uma forma de se obter dinheiro para o consumo. Já para os usuários de Salvador a porcentagem é de 8%.Cerca de 56% dos usuários da capital baiana já foram detidos pela polícia, contra 28% dos usuários do Rio. Os recipientes plásticos são os preferidos dos usuários do município do Rio (87%) para fumar a pedra de crack, já os de Salvador preferem fumar a pedra de crack misturada aos cigarros de maconha (34%) ou ao cigarro comum (10%).Em números aproximados, 40% dos participantes da pesquisa e que já tinham participado da testagem prévia antes do estudo para essas infecções, no Rio de Janeiro e 25% em Salvador foram testados para o vírus da Aids e das hepatites B e C. O teste sorológico confirmou que 5% dos participantes do Rio de Janeiro e 15% dos participantes de Salvador foram positivos para o HIV. Já para o vírus HBV, cinco do Rio e para o HCV, apenas um de Salvador.A pesquisa envolveu também pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Tarcício Andrade, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Erotildes Leal, da Simon Fraser University do Canadá, Maija Tiesmaki, e do Centro de Adicção e Saúde Mental (da sigla em inglês), do Canadá, Benedikt Fischer.
Autor: - Fonte: Agência Fiocruz
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quarta-feira, 22 de maio de 2013
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